CONCERTOS

02/02/10

Praticamente dois meses sem pio: este novo mundo não é o meu. O antigo foi-o por instantes, aqueles em que não me forcei a nada e naturalmente o que tinha de acontecer aconteceu. Aconteceu: pretérito. Agora o que possuo é um anacronismo composto de canções habilmente resgatadas ao deve haver que fui cuspindo no gravador e gatafunhando no caderno à procura de um eu que naturalmente não sou. A ver se chega. Entre Setembro e Janeiro, aquelas foram ganhando forma nas mãos do Nico, do Hélder e nas minhas. Estão quase? Estão. É pouco? É, para quem um dia se achou capaz de mudar o mundo, fazer e acontecer: fazer acontecer. Mas o mundo é o mundo e eu sou eu, eu sou eu, eu sou eu — como o maluco da anedota. É pouco, mas ainda as sinto capazes de um dia saírem por aí chegando a quem delas faça suas.